A demência compreende uma variedade de distúrbios cerebrais que progressivamente levam a danos e causam uma deterioração gradual da funcionalidade do indivíduo e relações sociais.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando cerca de 60% a 80% dos casos. Atualmente não há cura, mas políticas adequadas podem melhorar a vida das pessoas com demência, ajudando-os e ajudando as suas famílias a se adaptar para viver com a condição e garantindo que tenham acesso a saúde e assistência social de qualidade.
Em 2018, cerca de 9,1 milhões de pessoas com idade superior a 60 viviam com demência nos estados membros da UE, um aumento face aos 5,9 milhões em 2000. Se a prevalência específica por idade da demência permanece a mesma, o envelhecimento da população significa que esse número continuará a crescer substancialmente no futuro.
O número total de pessoas que vivem com demência nos países da UE deverá aumentar cerca de 60% nas próximas décadas para atingir 14,3 milhões em 2040, com o grupo das pessoas mais idosas (aquelas com mais de 90 anos) representando uma fatia importante desse número.

A prevalência da demência aumenta rapidamente com idade. Embora apenas cerca de 1% das pessoas com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos tenham demência, esta proporção sobe para quase 40% entre pessoas com mais de 90 anos nos países da UE. Também a prevalência é maior no género feminino, ou seja mais mulheres do que homens vivem com demência em qualquer faixa etária, com a diferença aumentando em idades mais avançadas